etalúrgicos de todo país estiveram em Brasília na segunda, dia 4, para o lançamento da Jornada Nacional de Luta por trabalho, terra e direitos sociais.
A pauta de reivindicações foi entregue ao ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, e à OIT (Organização Internacional do Trabalho).

No dia 5, a pauta também foi entregue ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) e protocolada no Ministério do Trabalho.

Entre as principais reivindicações apresentadas estão a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução de salário, reajuste de salário, retorno da aposentadoria especial e por tempo de serviço, estabilidade no emprego e apoio à luta pela reforma agrária.

Além do lançamento em Brasília, envolvendo cerca de 200 metalúrgicos, serão realizados novos atos nas principais cidades brasileiras.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) e membro da coordenação nacional de mobilização dos metalúrgicos, Luiz Carlos Prates, o Mancha, “é preciso que os trabalhadores se unifiquem para impor suas reivindicações. Se o movimento fica isolado fica mais suscetível a ceder às pressões dos patrões”.

Para Mancha, é preciso também exigir do governo Lula uma legislação que garanta a estabilidade do trabalhador nos momentos que eles consideram de “crise”, como esse que o país está atravessando.

Por entender a importância da unidade dos metalúrgicos, o sindicato de São José dos Campos enviou uma delegação com 40 pessoas no domingo, 3, para participar do lançamento da campanha e da manifestação contra a reforma da Previdência, que ocorreu no dia 6.

Post author Jocilene Chagas,
de São José dos Campos (SP)
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