O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a Conlutas deram mais um passo na campanha em defesa da estabilidade do emprego. Na terça-feira, dia 25, foram enviadas cartas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para a General Motors de São José dos Campos, exigindo a estabilidade.

Na carta, Adilson dos Santos, presidente do Sindicato, exige de Lula a assinatura de Medidas Provisórias, em caráter de urgência, que assegurem o emprego dos trabalhadores por no mínimo um ano e redução da jornada de trabalho sem redução de salários e sem banco de horas. O sindicato também solicita uma audiência com Lula e os ministros do Trabalho, da Fazenda e do Planejamento.

Campanha nas fábricas
O sindicato tem realizado uma série de assembléias na categoria. A palavra de ordem é: demitiu, parou. O repúdio a qualquer demissão e a reivindicação pela estabilidade está sendo votada por unanimidade pelos trabalhadores. “Nosso objetivo é preparar desde já a mobilização da categoria. Os trabalhadores não vão pagar por essa crise”, afirmou o presidente do Sindicato, Adilson dos Santos, o Índio.

Nas próximas semanas, a campanha do Sindicato pela estabilidade no emprego vai ganhar as ruas. Serão colocados outdoors em São José dos Campos e em Jacareí para atingir outras categorias e a população, que também está sendo afetada pela crise.

“Já estamos alertando os trabalhadores para os efeitos da crise e a campanha visa preparar nossa resistência. Se houver demissões, nós vamos parar”, afirma o diretor Vivaldo Moreira.

A iniciativa pela estabilidade é uma campanha da Conlutas que, ao contrário das centrais governistas, está contra que o governo use dinheiro público para ajudar as empresas. Em vez de propor a ajuda aos banqueiros e empresários, que enviam seus lucros para fora do país, a Conlutas aprovou um programa em sua reunião nacional, oferecendo uma saída dos trabalhadores para a crise.

* Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
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