Trabalhadores realizam assembleia geral neste sábado, na sede do SindicatoOs metalúrgicos de São José dos Campos realizam, neste sábado, dia 12, às 10h, assembleia geral para discutir o andamento das negociações da Campanha Salarial e definir os rumos da mobilização.

Na rodada de negociação desta sexta-feira, diante da intransigência do Sindipeças, os Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Campinas, Limeira e Santos protocolaram aviso de greve. Por volta das 14h30, teve início uma nova reunião com o Sinfavea (Sindicato dos Fabricantes de Veículos Automotores). Não há previsão de horário para o término.

Nas últimas reuniões de negociação, os grupos patronais têm mantido como única proposta a reposição da inflação pelo INPC, sendo 4,57% para os setores que têm data-base em 1º de agosto e 4,44% para data-base de 1º de setembro, como é o caso das montadoras e autopeças. O Sicetel (empresas de trefilação, laminação, refrigeração e materiais ferrosos) também propôs um abono de R$ 200.

Os metalúrgicos reivindicam reajuste de 14,65% (sendo 8,53% de aumento real mais inflação integral), redução da jornada para 36 horas sem redução de salários e sem banco de horas e estabilidade no emprego por, no mínimo, dois anos.

Paralisações
Nesta quinta-feira, dia 10, cerca de 8 mil metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos realizaram greve de 24 horas para pressionar o Sinfavea a aumentar a proposta de reajuste salarial. Outras fábricas da região têm realizado assembleias desde o início da campanha.

“Já pagamos demais pela crise, com demissões e aceleração do ritmo de produção. Agora chegamos a um impasse. Ou as empresas atendem nossas reivindicações ou haverá greve”, afirma Luiz Carlos Prates, o Mancha, o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, filiado à Conlutas.