Neste fim de semana, um brasileiro foi alvo das ações da resistência iraquiana. Luiz Augusto Branco atuava no Iraque como segurança de uma empresa australiana e acompanhava um comboio que foi atacado. O brasileiro sofreu queimaduras e fraturas e foi transferido para a Jordânia, onde recebeu atendimento. Ele também recebeu o apoio de autoridades brasileiras na região.

Recentemente, jornais brasileiros denunciaram a atuação de empresas recrutando brasileiros para atuarem como mercenários no Iraque. Estas empresas têm tido dificuldade, assim como o próprio exército dos EUA, em recrutar jovens de seus países para irem ao Iraque. Assim, têm procurado esta ‘mão-de-obra’ em países latino-americanos e nos países do Leste Europeu. Os preferidos são os que agiram em aparatos de repressão, como os chilenos, ioguslavos e os sul-africanos. No entanto, a combinação de desemprego e a oferta de altos salários em dólar, também tem servido para levar brasileiros ao Iraque.

Os mercenários são hoje praticamente uma força auxiliar dos soldados norte-americanos e da coalizão que ocupa o Iraque. São tratados, devidamente, como invasores pela resistência e pelo povo iraquiano.

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