MBL faz ataque racista a dirigente da CSP-Conlutas e do PSTU

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Redação

O dirigente operário Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas e da direção do PSTU sofreu um ataque racista do MBL (Movimento Brasil Livre) via redes sociais. O ataque ocorreu após o dia 30 de junho, dia nacional de lutas e paralisações que, na região do Vale do Paraíba onde o dirigente é amplamente reconhecido, foi praticamente um dia de Greve Geral, com mais de 10 fábricas, o transporte e comércio paralisados.

O MBL de São José dos Campos compartilhou a fotomontagem ao lado, fazendo um trocadilho de caráter racista com o nome com que o dirigente é reconhecido e um produto de limpeza. Além do racismo, a postagem sugere inclusive “sumir” com o dirigente.

O MBL apareceu e ficou conhecido durante as manifestações de massas contra o governo Dilma. Desmoralizou-se rapidamente após ser conhecida sua ligação com partidos e políticos como o PSDB, Eduardo Cunha (PMDB), e Michel Temer. Fracassaram ao tentar puxar manifestações em apoio à reforma da Previdência e sumiram das ruas após o conjunto de denúncias que atingiram Temer e sua turma.

Durante as ocupações de escolas por estudantes secundaristas em 2016, o MBL se organizou em várias partes do país para acabar com o movimento à força, invadindo escolas e agredindo alunos, uma ação covarde e fascistóide (leia mais aqui). Na Greve Geral do dia 28, diante de um caso absurdo de atropelamento de manifestantes na região, parabenizaram o motorista e tripudiaram dos estudantes atropelados.

É preciso repudiar esse ataque racista desse grupelho liberal com traços facistóide financiado por partidos corruptos como o PSDB e o PMDB. A CSP-Conlutas está tomando as medidas cabíveis contra esse ataque.

*Com informações da CSP-Conlutas