No dia 26 de agosto, estará acontecendo a segunda edição da Marcha das Margaridas. Estão sendo esperadas em Brasília 50 mil mulheres trabalhadoras rurais de todo o país. Esta Marcha tem um significado muito importante para a luta dos trabalhadores, pois acontece em um momento em que Lula continua pagando a dívida externa, fazendo as reformas do FMI – como a previdenciária – e com isso não atende as reivindicações dos trabalhadores do campo e da cidade e ataca os seus legítimos métodos de luta. Por outro lado, as trabalhadoras e os trabalhadores do campo e da cidade estão mostrando o caminho: intensificar a luta por terra e nas cidades por moradia. Só a luta muda a vida.

Este ano, a Marcha das Margaridas irá reivindicar terra, água, salário mínimo digno, direito à saúde pública com assistência integral à mulher e combate à violência sexista e todas as formas de violência no campo.

A Marcha é uma homenagem a Margarida Maria Alves, ex-presidenta do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB), assassinada em 1983, a tiros, na porta de sua casa, diante do marido e dos filhos, a mando dos usineiros do grupo da Várzea. A impunidade dos assassinos tem reforçado a ação dos coronéis e dos latifundiários na Paraíba, que continuam perseguindo, seqüestrando, torturando e assassinando lideranças que lutam por seus direitos.

Post author Ana Rosa Minutti,
da Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU
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