Passeata em Manaus

Na manhã de 6 de fevereiro, cerca de 100 manifestantes ligados à CSP-Conlutas, MTST, ANEL, MSLD e PSTU levantaram suas vozes na cidade de Manaus (AM) em solidariedade aos moradores do Pinheirinho, brutal e covardemente expulsos de suas casas pelos governos do PSDB de Geraldo Alckmin e Eduardo Cury.

Os manifestantes exigiram o fim da criminalização dos movimentos sociais e punição dos culpados, tanto os mandantes como os executores. Da mesma forma exigiram de Dilma a desapropriação do terreno grilado pelo megaespeculador Naji Robert Nahas e a construção de moradias populares para as mesmas famílias que ali viviam.

A manifestação começou com uma passeata pelas ruas do bairro Vieiralves e teve o ponto culminante num ato em frente à sede estadual do PSDB, onde um espantalho do governador de São Paulo foi deixado com suas mãos sujas de sangue, simbolizando a covardia praticada contra o povo do Pinheirinho.

A passeata recebeu apoio da população num misto de surpresa e indignação pelas atrocidades dos tucanos. Nas falas dos oradores foram denunciados os crimes que aquele partido vem cometendo contra a classe trabalhadora e a juventude brasileira como a chacina de Eldorado dos Carajás, o espancamento de camelôs do centro de Manaus e a expulsão dos estudantes da USP.