Funeral de vítima de ataque isralense, no dia 14 de março

Os ataques de Israel à Faixa de Gaza já mataram ao menos 26 pessoas. A ação militar israelense começou no dia 9 de março, quando o serviço secreto do país assassinou o secretário-geral dos Comitês da Resistência Popular, Zuhair al Qaisi, acusado de supostamente planejar um atentado. Mas a política assassina de Israel não se deteve com a morte de Qaisi e os bombardeios contra Gaza continuaram. Os bombardeios são feitos por helicópteros Apache e caças F-16. A justificativa de Israel foi a de sempre: seriam ataques “cirúrgicos” em resposta ao lançamento de morteiros desde Gaza contra Israel, que, como é habitual, não fizeram vítimas. Entre as vítimas da matança sionista estão muitas mulheres e crianças.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, o ultradireitista Avigdor Lieberman, explica os objetivos da ação: “As normas deste governo incluem a decisão de derrubar o Hamas e não faz sentido começar uma operação sem estabelecer um objetivo claro de tirar o Hamas e eliminar o terrorismo e os líderes terroristas em Gaza”.
A ofensiva israelense é a maior na região desde agosto e a segunda após a “Operação Chumbo Grosso”, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, quando mais de 1.400 palestinos foram assassinados por soldados israelenses.

Depois de três dias de ataques, um cessar fogo foi assinado. No entanto, na madrugada do último dia 15 o acordo foi totalmente desrespeitado, com novos bombardeios da aviação israelense na Faixa de Gaza. A ação mostra que a única “paz” que Israel deseja mesmo é a paz dos cemitérios.

Não haverá paz no Oriente Médio nem uma verdadeira solução para o povo palestino até que se derrote definitivamente o Estado de Israel. O Estado sionista é um enclave militar imperialista na região, que ameaça o conjunto dos povos árabes – como demonstra as ameaças de Israel de bombardeio ao Irã. Essa tarefa histórica, equivalente ao que foram a destruição do Estado nazista alemão ou do Estado do apartheid sul-africano, está hoje na ordem do dia.

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