Protesto em frente ao Ministérios do Trabalho
Elizângela Araújo

Apesar da forte chuva que caía sobre Brasília, mais de 2,5 mil pessoas participaram do Ato Público em Defesa da Liberdade de Organização e Autonomia Sindical e pela regularização imediata do registro sindical do Andes-SN, nesta terça-feira (11/11).

“A participação superou todas as nossas expectativas. Nós calculávamos algo em torno de mil, mil e quinhentas pessoas. O resultado foi surpreendente e mostra o peso do Andes-SN”, afirmou Luiz Henrique Schuch, da comissão organizadora.

Membro da coordenação nacional da Conlutas, José Maria de Almeida afirmou que entre 80 e 100 entidades participaram do protesto, que começou às 9 horas, em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP e se deslocou até o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, colorindo a Esplanada com guarda-chuvas estampados, cartazes e faixas de protesto.

Trabalhadores do campo e da cidade, estudantes, representantes de movimentos sociais diversos disseram não à criminalização da pobreza, às fundações estatais de direito privado, ao imposto sindical obrigatório para os servidores públicos e à farsa da CUT/Proifes que tenta tomar para si a representação dos docentes do ensino público superior.

Antes mesmo do fim do protesto, os manifestantes já comemoravam pelo menos três conquistas: as audiências como ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com a coordenadora-geral de Carreiras da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento – MP, Maria Lúcia Felix Silva, além de dois assessores, e o estabelecimento de uma Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Sindical.

Para o presidente do Aandes-SN, Ciro Correia, as reuniões foram conquistas da militância aguerrida que, mesmo com as condições climáticas desfavoráveis, não se furtou à luta em defesa da liberdade de organização sindical.