Veja abaixo como estão se desenvolvendo as lutas contra o aumento da passagem e pelo passe-livre
Após semanas de mobilizações contra o aumento da passagem de ônibus, o prefeito homologou o reajuste. O novo valor R$ 1,75, seis centavos a menos do que na proposta original passou a valer no último dia 13.
O movimento, organizado no Comitê de Luta contra o Aumento da Passagem, não se calou e promoveu vários protestos, exigindo a revogação da medida e o direito ao passe-livre. Ruas e corredores de ônibus da cidade foram interditados e, em vários pontos, pneus foram incendiados. É claro que não poderia faltar a repressão. Numa das manifestações, três estudantes foram presos pela polícia. Em todo o período das manifestações, a Conlute relacionou o aumento como parte de uma política já aplicada no governo petista. Isso se expressou na palavra de ordem É o Fogaça, foi o PT, outro aumento eu não agüento.
No último dia 17, os estudantes secundaristas rebelaram-se contra a prefeitura após ser anunciado o segundo aumento das passagens após a posse do prefeito Gotardo Netto (PMDB).
Com muita criatividade e revolta, mais de 300 estudantes lotaram a praça da prefeitura e pressionaram a administração a receber uma comissão de estudantes. Logo após a passeata, foi criado uma comissão de luta pelo passe-livre que objetiva estender o movimento para todos os trabalhadores. A próxima passeata está marcada para o dia 21, e a meta é triplicar o número de estudantes na passeata.
No dia 21, os estudantes secundaristas fizeram uma plenária para iniciar uma campanha contra o aumento da passagem de ônibus e pelo passe-livre. O aumento da passagem está previsto para abril.
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