A burguesia nacional se juntou, em sua maioria, com o capital estrangeiro, por isso não é capaz de se enfrentar com o imperialismo. A luta por uma segunda independência do país só poderá ser feita pelos próprios trabalhadores, com uma revolução socialista.

Os governos do PT e PSDB não mais são do que bonecos nas mãos do imperialismo. Se FHC criou a LRF porque o FMI mandou, o governo Lula mantém essa lei que prejudica os municípios.

Os candidatos do PSTU defendem a imediata ruptura dos acordos com o FMI e o fim da Lei de Responsabilidade Fiscal. O dinheiro dos municípios que hoje é enviado para os banqueiros deve ser investido na melhoria das condições de vida dos trabalhadores. O PSTU também defende a auditoria (uma investigação) sobre as dívidas públicas dos municípios, que já foram pagas várias vezes. A auditoria deve mostrar aos trabalhadores a necessidade de romper com o pagamento da dívida.

Junto com isso, defendemos o não-pagamento da dívida externa, que sufoca a economia do país, impedindo o investimento em setores importantes. Propomos também a expropriação das grandes empresas multinacionais, que detêm parte fundamental da economia nacional.

No dia 7 de setembro, proteste por uma segunda independência contra a dívida e a LRF do FMI

VEJA O QUE PENSAM OS CANDIDATOS DO PSTU

“As multinacionais estão de olho em nosso petróleo. Os governos do PSDB e do PT quebraram o monopólio da Petrobras e abriram o capital da empresa. Hoje a maioria dos acionistas é de investidores internacionais. Até o mega-especulador George Soros adquiriu 22% do capital da companhia. É preciso reestatizar completamente a Petrobras e impedir que as multinacionais roubem nossas riquezas”.
Vera Lúcia Pereira, candidata à Prefeitura de Aracaju (SE)

“Nas eleições municipais os políticos profissionais, do PSDB ao PT, prometem melhorar a vida do povo. Mentira! Nenhum deles disse que somente em 2008 cerca de R$2 bilhões do orçamento dos municípios foram desviados para pagar a dívida. É preciso romper com esse modelo econômico e acabar com o superávit primário para investir nos serviços públicos”.
Ana Pagamunici, candidata à Prefeitura de Maringá (PR)

“O pagamento da dívida sugou neste ano R$18 bilhões do país. Se faltam professores, escolas e ensino público de qualidade, é porque o dinheiro necessário para a educação vai para os banqueiros. Portanto, quando você ver as fabulosas escolas de países como os EUA, lembre-se que a ‘excelência’ do ensino deles é bancada pelo pagamento dos bilhões das dívidas pagas pelos governos e prefeituras.”
Joaninha, candidata à Prefeitura de Florianópolis (SC)

“As multinacionais não param de sugar nossos recursos. Um exemplo são as montadoras. No ano passado, tiveram lucros recordes e venderam quase 30% a mais do que em 2006. De cada cinco carros vendidos em 2007, um era da GM. Mas com a crise na economia norte-americana, a montadora reduziu no país seu capital em R$469 milhões, enviando esses recursos para tapar o rombo provocado pela queda de vendas da empresa nos EUA”.
Toninho, candidato à Prefeitura de São Jose dos Campos (SP)
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