Este ato demonstrou o caminho a ser seguido para barrar essa reforma. Os manifestantes que estiveram presentes nele, voltam para seus estados com a firmeza gerada pelo êxito do ato, e a disposição necessária para a construção de novas iniciativas políticas: manifestações nos estados, novos atos nacionais, campanha junto à população, paralisações e outras medidas que visem o fortalecimento de nossa luta e a deflagração de uma Greve Nacional contra a reforma da Previdência.
Os parlamentares que continuam aliados com este projeto irão dormir com uma preocupação a mais. Eram inúmeros os cartazes que estampavam dizeres como “estes deputados traíram o povo e votaram na reforma da Previdência”, com o espaço para a foto em branco, só aguardando a traição para a reprodução e colagem em todos os postes deste país, de quem preferiu trocar os trabalhadores pelos banqueiros internacionais.

Temos assistido na França fortes greves no setor público, que têm sacudido o país e marcado o repúdio contra a reforma da previdência.
No Brasil, a partir deste ato, foi estabelecida uma nova dimensão para esta luta, que tende a se alastrar pelos estados, unificando cada vez mais os trabalhadores do setor público e privado.

A unidade das três esferas do serviço público, a campanha junto à população e o apoio ativo dos trabalhadores do setor privado são decisivos nessa luta, que entrou num novo patamar, depois deste grande e vitorioso ato realizado em Brasília.
No final de semana de 14 de junho, a Plenária Nacional dos Servidores Federais estará dando seqüência ao debate da situação nacional e do calendário de lutas, onde se definirão os próximos passos que darão continuidade à essa grande mobilização, no rumo da construção da Greve Nacional.

Post author Rogério Marzola,
diretor da Fasubra
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