Mais de 3 mil professores gaúchos se reuniram em assembléia no dia 7 de abril e encerraram a greve no estado. O clima na assembléia era de bastante confiança e otimismo. Em meio às bandeiras da Conlutas, também via-se o adesivo da Coordenação, que dizia: “Eu já sabia, só com luta se conquista”. Os professores conquistaram reajuste parcelado de 8.57%, pagamento de promoções atrasadas, além da revogação das demissões de quatro professores.

A mobilização contou com uma greve de fome que envolveu 20 trabalhadores, 3 deles da corrente Democracia e Luta – Oposição ao CPERS, ligado à Conlutas. “Só a luta muda a vida. Lula foi a última frustração. Nossa resposta foi e será a greve para defender nossos direitos e derrotar os governos”, afirmou Regis Ethur, militante da Democracia e Luta.

A greve dos trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul durou 36 dias, contra as propostas miseráveis do governador Germano Rigotto (PMDB). Na semana passada, no dia 3 de abril, cerca de 6 mil trabalhadores rejeitaram a proposta do governo (8,57% em cinco parcelas), derrotando a maioria da direção central do CPERS-Sindicato (Articulação/PT). Nesse mesmo dia, iniciou-se uma greve de fome da qual participaram 20 trabalhadores.