Juventude do PSTU

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Durante evento realizado pelo PT em sua campanha de “Lula Livre”, realizado neste domingo, 2, em São Paulo, a presidente do partido, Gleisi Hoffman, disse que “Lula e educação são pautas inseparáveis”, dando a entender que a sigla deseja impor sua bandeira pela liberdade de Lula nas manifestações em defesa da Educação.

Para a Juventude do PSTU, isso seria um erro grotesco. Se por um lado cada manifestante ou organização deva ter toda liberdade de levar a reivindicação que for às ruas, por outro, essa política da direção do PT seria um verdadeiro desserviço à luta contra os cortes na Educação pelo governo Bolsonaro e a reforma da Previdência. Essas foram as bandeiras pelas quais centenas de milhares de estudantes, pais de alunos e profissionais da Educação, com o apoio ativo de várias categorias, fizeram paralisações e foram às ruas nos dias 15 e 30 de maio. E são por essas reivindicações, além do emprego, que se organiza uma Greve Geral para o dia 14 de junho.

Para o PSTU, tentar impor a pauta de “Lula Livre” nos atos em defesa da Educação e contra a reforma só divide a classe trabalhadora e a juventude, ajudando o próprio governo Bolsonaro que busca deslegitimar as manifestações que ganharam as ruas de todo o país. O PT, diante da seletividade da Justiça, acaba defendendo a impunidade. O PSTU, ao contrário, defende a prisão e o confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores, e por isso não faz parte do movimento “Lula Livre”. O PT tem todo o direito de levar essa reivindicação nos atos, ou fazer manifestações por essa pauta, mas não impor como unitária uma bandeira que só divide o movimento, colocando seus interesses eleitorais acima dessa luta.

É hora de unificar a luta dos estudantes pela educação com a defesa das aposentadorias contra a reforma da Previdência. É por essas reivindicações que poderemos ter a unidade com a força que vimos em maio. E será por essas bandeiras que faremos uma grande Greve Geral no próximo dia 14.

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