Juiz federal concedeu liminar que barrou sindicato fajuto que pretende dividir categoria metalúrgicaNo dia 15 de agosto, a Embraer e os seus velhos pelegos, que novamente tentavam dividir a categoria metalúrgica, foram derrotados.
O juiz federal da 22ª Vara da Justiça Federal em Brasília, Cleberson José Rocha, concedeu liminar que desautoriza o funcionamento do sindicato fantasma, criado pela Embraer e seus pelegos, com a ajuda do governo do Mensalão.
É uma vitória da categoria, que estava indignada com este ataque e já havia repudiado este sindicato patronal em várias assembléias.
“Esse é um sindicato de fachada, de pelegos a serviço do patrão e sem nenhuma representatividade. Tanto isso é verdade, que a própria Justiça reconheceu essa situação”, disse o diretor do Sindicato Renato Bento Luiz, o Renatão.
Em seu despacho, o juiz citou o fato do sindicato fantasma ter sido criado às escondidas: os pelegos publicaram edital num tal de “Diário de Comércio, Indústria e Serviços”, desconhecido em nossa região. Isso demonstra uma verdadeira estratégia de golpe!
E mais: o prazo para um sindicato ter seu registro geralmente passa dos 4 anos, mas eles obtiveram a autorização em apenas 90 dias.
Mais uma vez, se demonstra claramente a ligação estreita deste grupo com Luiz Marinho, ex-presidente da CUT e atual ministro do Trabalho.
UNIDADE NA CAMPANHA SALARIAL
A tentativa de dividir a categoria metalúrgica, frustrada pela Justiça, chegou no momento mais importante de nossa mobilização: a Campanha Salarial.
Aos pelegos e à Embraer, só interessa enfraquecer os trabalhadores para que nossas reivindicações não sejam atendidas.
Mas a categoria vai mostrar sua força e lutar de verdade por aumento real, ampliação dos direitos e redução da jornada.
“Já protocolamos pedido de negociação na Embraer, e foi prometida uma reunião na próxima semana”, disse o diretor do Sindicato Eudo Lopes, o Baiano.
É hora também de fortalecemos o sindicato ainda mais. Quem ainda não é sócio, associe-se. Só assim vamos impedir novos golpes.
PELEGOS QUEREM ENFRAQUECER CATEGORIA
O objetivo principal desse sindicato fantasma é dividir e enfraquecer os metalúrgicos de São José, como essa turminha já tentou fazer em diversas oportunidades.
Outra coisa merece ser analisada pelos trabalhadores: esses pelegos só conseguiram criar esse sindicato fantasma com o apoio do Ministério do Trabalho, que é ocupado pelo “pelego-mór” Luiz Marinho, que era presidente da CUT até dias atrás.
A CUT, vocês sabem, é a central que apóia o governo corrupto de Lula (e recebe muita grana) e defende as reformas Sindical e Trabalhista, que ameaçam direitos históricos da classe trabalhadora (13º, FGTS, licença-maternidade).
Além disso, esses pelegos são da mesma turma que apóia o governo que está afundado até o pescoço nos escândalos do Mensalão, dinheiro na cueca e outras maracutaias.
Parceiros da Embraer – A turma do sindicato fantasma também é parceira da Embraer. Tanto é verdade que eles têm toda liberdade de fazerem o que bem entendem, sem nenhum “piu” da empresa.
Um exemplo: o presidente do sindicato fantasma, Toquinho, que trabalha na unidade da Eugênio de Melo, pode entrar e sair a qualquer hora da unidade da empresa na av. Faria Lima. Já os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos não podem fazer o mesmo. Você imagina por quê?
Outro fato: os membros do sindicato fantasma estão indo às rádios da cidade a toda hora, em pleno horário de trabalho, espalhar mentiras para a população. “Aí podemos comprovar a relação estreita desses pelegos com a Embraer”, disse o diretor do Sindicato, Fabiano Idalgo, o Pikachu.
POR QUE DIZER NÃO AO SINDICATO FANTASMA
Esse foi o mesmo grupo que reduziu em 10% os salários na Embraer, em 1996.
Eles caluniaram diretores do Sindicato. Foram expulsos pela categoria e derrotados na Justiça por inventarem um desvio de R$ 2 milhões.
Esse grupo já foi derrotado em 2 eleições sindicais. Não conseguiu o comando da entidade e tentam dividir a categoria com golpes.
São apoiados e ligados à turma da CUT pelega e do governo do Mensalão.
Apóiam as reformas Sindical e Trabalhista, que retiram direitos históricos dos trabalhadores. Henrique Pizzolato, envolvido no Mensalão, pertence ao Conselho da Embraer, junto com o Claudemir, parceiro dos pelegos do sindicato fajuto.
Esses pelegos são protegidos pela Embraer, que os beneficia, mas ataca os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos, como aconteceu com Edmir da Silva e Reynaldo Sant`ana, demitidos arbitrariamente por defender os trabalhadores.