Na semana do dia 5, os servidores do Judiciário Federal realizam também uma greve e atos pelo PCS, o Plano de Cargos e Salários.

O PCS é uma antiga reivindicação da categoria, que reduz os efeitos do arrocho salarial, corrigindo distorções e reestruturando o Plano de Cargos. Após muita luta, os servidores conseguiram que o governo incluisse o PCS no orçamento. No entanto, o projeto de lei está parado no Congresso.

Oposição Nacional
Ao mesmo tempo em que a categoria vai à luta pela aprovação do projeto, avança também a consolidação de uma oposição nacional à maioria da direção da Fenajufe (a federação nacional da categoria). Articulada nacionalmente a partir de 2004, a oposição lançou seu primeiro manifesto, distribuído em todo o país, sob o lema “Luta, Fenajufe!”.

A receptividade dos servidores ao manifesto, que denuncia o governismo da maioria da direção, ligada à CUT, dá uma mostra do amplo espaço que a oposição tem para se fortalecer. “A categoria está profundamente desconfiada da Fenajufe que, além de apoiar o governo, apóia a reeleição de Lula”, afirma Ana Luiza, diretora licenciada do Sintrajud/SP e candidata a deputada estadual pelo PSTU. A maioria da direção da Fenajufe tenta abafar a luta, disseminando a ilusão de que o PCS está garantido.
Além da greve, de 31 de agosto a 6 de setembro, período do chamado esforço concentrado do Congresso, no dia 5 a categoria fará atos e vigílias nos tribunais e caravanas a Brasília.
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