Os movimentos de luta pelas reformas agrária e urbana foram representados por João Batista, do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade. O MTL é um movimento político, não uma organização sindical – por isso, João disse não estar no Conat para fundar uma central sindical. Ele reafirmou o potencial de luta da massa de excluídos que vai além dos sindicatos e defendeu sua inclusão na Conlutas.

Além de defender a necessidade de a Conlutas participar da luta dos sem-teto pela reforma urbana, João disse que outra tarefa é trazer os companheiros do MST para o campo da luta, rompendo definitivamente com o governo. “É preciso realizar uma aliança do campo, da cidade e da juventude para colocar o povo em marcha”, disse.

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