`NaAs tropas de Sharon feriram um pacifista israelense e uma mulher norte-americana, durante uma manifestação contra o muro da segregação racial, nesta sexta, 26 de dezembro, na aldeia de Masha, perto de Qalkilia. A manifestação contra o muro reuniu cerca de 400 palestinos e 150 ativistas estrangeiros, incluindo pacifistas israelenses.

As tropas israelenses abriram fogo contra os manifestantes quando estes se aproximavam do Muro, causando ferimentos graves no pacifista isralense identificado como Gil Naamati e em uma mulher norte-americana ainda não identificada, que protestavam e tentaram atravessar a porta do Muro para se encontrar com moradores palestinos do lado oposto. O pacifista Gil está internado no hospital de Bellinson, perto de Tel Aviv, em estado grave.

Fontes militares do exército sionista informaram que os militares abriram fogo nas pernas, para impedir os manifestantes que tentaram abrir um buraco no muro, e que os militares têm autorização para disparar em casos como este. A rádio pública Sarid, da esquerda israelense, declarou que Tsahal (o exército de Israel) ultrapassou os limites e criticou a violência causada pelas determinações de Sharon.

Apesar das críticas internacionais contra a construção do Muro, o presidente dos EUA, George W. Bush, considera este um assunto interno israelense. O governo sionista justifica a construção do Muro, como uma forma de melhorar a segurança dos civis. O Muro da segregação racial deve terminar de ser construído em 2005, e terá uma longitude de 700 Km. Uma parte do projeto está sendo analisada ainda pelos sionistas para um provável aumento no futuro.

FONTE: TV al manar [27/12/2003]