Falta de alimentos, de combustível e o drástico corte de energia elétrica em Gaza aprofundam o desastre humanitário vivido na regiãoO responsável por mais esta tragédia que atinge o povo palestino é do governo de Israel, que impôs um duro boicote à região, impedindo o envio de combustíveis, alimentos e de qualquer tipo de ajuda humanitária.

Desde o último dia 20, a Faixa de Gaza encontra-se totalmente às escuras depois que a única estação elétrica da região deixou de receber combustíveis para produzir energia. O resultado é que o apagão forçou o fechamento de lojas e das poucas fábricas da região.

A situação mais dramática, porém, é que o bloqueio israelense afeta, sobretudo, os hospitais e os campos de refugiados que padecem sem energia elétrica. Nos hospitais, encontram-se dezenas de feridos dos ataques de Israel contra Gaza nos últimos dias. Segundo informações da imprensa, já morreram cinco pacientes devido à falta de energia. Além disso, o desabastecimento coincide com o as baixas temperaturas do inverno palestino.

Atualmente, 80% da população de Gaza depende da ajuda internacional para sobreviver. Contudo, o bloqueio impede que a ajuda humanitária chegue à população. No último dia 21, a Organização das Nações Unidas (ONU) suspendeu o envio de alimentos para mais de 800 mil palestinos. Cabe lembrar que a ONU não condena o bloqueio à Gaza desde que o Hamas passou a controlar a região.

O bloqueio é mais uma medida genocida adotada pelo estado sionista e apoiada pelos imperialismos norte-americano e europeu, cujo objetivo é asfixiar Gaza e enfraquecer o Hamas. A intensificação do bloqueio ocorre logo após a realização da “operação limpeza”, levada a cabo por Israel às vésperas da visita de Bush na Palestina.

Em seguida, no ultimo dia 15, blindados israelenses invadiram Gaza numa operação que deixou pelo menos 18 pessoas mortas.

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