Falta de alimentos e de combustível e o drástico corte de energia elétrica aprofundam o desastre humanitário na regiãoda redação

O governo de Israel é responsável por mais esta tragédia que atinge o povo palestino. Nos últimos dias, o governo de Ehud Olmert, premiê israelense, aprofundou um duro boicote à Faixa de Gaza, impedindo o envio de combustíveis, alimentos e de qualquer tipo de ajuda humanitária. “De forma nenhuma Israel deixará que a vida em Gaza seja cômoda e agradável”, disse Olmert.

O bloqueio é mais uma medida genocida adotada pelo Estado sionista e apoiada pelos imperialismos norte-americano e europeu, cujo objetivo é asfixiar Gaza e enfraquecer o Hamas.

Com o bloqueio, a região encontra-se totalmente às escuras depois que a única estação elétrica da região deixou de receber combustíveis para produzir energia. O resultado é que o apagão forçou o fechamento de lojas e das poucas fábricas.
O mais dramático, porém, é que o bloqueio israelense afeta principalmente os hospitais e os campos de refugiados que sofrem sem energia elétrica. Segundo informações da imprensa, já morreram cinco pacientes devido à falta de energia. Para piorar, Israel tem feito nos últimos dias as mais intensas ações militares contra o território palestino, cujos resultados foram dezenas de mortos. Além disso, o desabastecimento coincide com as baixas temperaturas do inverno palestino.
Atualmente 80% da população de Gaza depende da ajuda internacional para sobreviver. Mas o bloqueio impede que a ajuda humanitária chegue à população. Em função disso, a ONU suspendeu o envio de alimentos para mais de 800 mil palestinos.

Desesperados, milhares de palestinos cruzaram o muro que separa a Faixa de Gaza do Egito para comprar alimentos, remédios e combustíveis. Militantes do Hamas derrubaram dois terços do muro fronteiriço, que tem aproximadamente 12 quilômetros.
Estima-se que 700 mil pessoas romperam o bloqueio imposto por Israel e obrigaram o governo do Egito a autorizar a entrada de palestinos.
Post author
Publication Date