Criança israelense escreve recados em bombas que serão despejadas sobre o Líbano
fromisraeltolebanon.info

Uma nova escala dos massacres cometidos pelas Forças Armadas de Israel contra o Líbano está por vir. Nesta sexta, dia 21, o general Udi Adam, da divisão norte do Exército de Israel, disse que seu país “está em guerra e que não é hora de contar os mortos”. Também disse acreditar que os confrontos no Norte do país devem continuar por várias semanas. Milhares de reservistas já começaram a serem convocados para reforçar as ações do exército.

Tal atitude pode representar uma nova fase do conflito. Até agora Israel vinha bombardeando cidades libanesas com jatos, navios e a artilharia instalada no sul do Líbano. Agora, porém, anuncia sua intenção de invadir por terra o país.

Terrorismo de Estado
Já faz mais de 10 dias que Israel promove um massacre contra o povo do Líbano. Até agora mais de 360 pessoas, a imensa maioria de civis, como mulheres e crianças, foram mortos pelos bombardeios sionistas. A desculpa foi a libertação de soldados israelenses capturados pelo grupo islâmico Hizbollah.

Em 2000, Israel foi obrigado a sair do Sul do Líbano – região totalmente controlada pelo Hizbollah – devido ao recrudescimento da remitência árabe. Os combates, contudo, não foram totalmente interrompidos. Diversas vezes, soldados de Israel fizeram incursões militares na região. Numa delas, soldados israelenses foram capturados. Na época, entretanto, negociações entre as forças sionistas e o Hizbollah permitiram a troca dos soldados por centenas de prisioneiros árabes.

Todo apoio à resistência libanesa!
Os bombardeios de Israel sobre o Líbano em nada tem ver com “auto-defesa” como afirmam a grande mídia e o imperialismo norte-americano. Armado até os dentes pelos EUA, o Estado sionista promove uma punição coletiva contra todo o povo libanês. Da mesma forma que massacra os palestinos para desestabilizar o governo do Hamas, eleito nas eleições de janeiro de 2006.

Mas a ação de Israel está sendo respondida pela resistência libanesa. Vários foguetes foram disparados contra cidades israelenses, fazendo a população desse país perceber um pouco como sofrem os civis libaneses. Além disso, um navio de guerra foi afundado pelo Hizbollah em Beirute.

A ação de Israel é uma reação contra o recrudescimento da luta dos povos árabes contra o imperialismo ianque e sionista. Por isso é preciso unificar as ações de todas organizações árabes contra a agressão sionista.

Todas as organizações e lutadores da esquerda mundial devem apoiar a resistência libanesa e defender a derrota do Estado Sionista de Israel. Uma derrota de suas forças militares é uma vitória que vai acalentar a luta dos povos árabes contra o imperialismo em todo o Oriente Médio.