O exército sionista de Israel, após ter assassinado 10 civis em Rafaha, deixando 34 feridos e destruindo várias casas, assassinou o comandante das operações militares do Al Jihad Islâmica, Moqaled Hamid, e outros três militantes, deixando mais 7 feridos, em um ataque nesta quinta-feira, 25 de dezembro, na cidade de Gaza. Moqled era o comandante da ala armada da Jihad islamica. Um de seus três companheiros assassinados era o líder das brigadas de Jerusalem da Al Jihad. Testemunhas palestinos informaram que um helicóptero lançou dois mísseis no carro que os membros da Al Jihad ocupavam, na rua do al-Jalah-Jalah, em um distrito do norte da cidade. “Líderes da Jihad, no lugar do massacre, ameaçaram o governo sionista e prometeram uma resposta dura, na qual não seriam respeitados os civis, ações provocados pelos massacres de Sharon, que terá que explicar isso ao seu povo“.

Quarenta minutos mais tarde, uma bomba foi detonada por um guerrilheiro palestino em um ônibus perto da terminal principal em Tel aviv. O governo sionista reconheceu a morte de quatro israelenses e 35 feridos. A Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP), assumiu a responsabilidade da explosão de Tel aviv, como resposta aos ataques sionistas e as mortes de líderes da FPLP e civis palestinos. “Líderes da Jihad, no lugar do massacre, ameaçaram o governo sionista e prometeram uma resposta dura, na qual não seriam respeitados os civis. Estas ações serão provocadas pelos massacres de Sharon, que terá que explicar isso ao seu povo“. Numa entrevista, Rabah Mohana, da direção da FLPL, declarou que o governo de Sharon é o único responsável pelo que possa acontecer contra qualquer alvo no território palestino ocupado.

“Ahmad Quraya (Abu Alá) condenou ambos os ataques; de Israel e da FPLP, e chamou a ONU para sua intervenção para pôr fim aos conflitos e acelerar as negociações pela paz.“

FONTE: rádio BBC árabe [26/12/2003]