A resistência do povo iraquiano à ocupação norte americana se intensifica, chegando a uma média de 33 ataques diários contra as tropas de ocupação.

`ArteDepois do ataque a mísseis ao quartel-general norte-americano, onde se encontrava o sub-secretário de Defesa dos EUA, Paul Wolfowitz, enviado por Bush justamente para garantir “que tudo estava sob controle” e da derrubada de um helicóptero norte-americano, resultando na morte de 16 soldados, a imprensa americana começou a lançar sérias dúvidas sobre a ocupação, chegando a comparar com o pesadelo da derrota imperialista no Vietnã. A quantidade de soldados mortos influencia na comparação e reacende o movimento anti-guerra. Durante os combates com as tropas de Saddam, morreram 115 soldados e, depois que teve início a ocupação, os mortos em combate já somam 139.

Além das tropas dos EUA, os principais alvos dos atentados são à “polícia” iraquiana – criada pelos EUA e que representa no momento o principal setor de colaboração com as forças imperialistas, organizações internacionais como a Cruz Vermelha, e as instalações reconstruídas para garantir a exploração de petróleo.
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