A Frente Parlamentar pelo Não também não merece nenhuma confiança. Nela estão setores da burguesia e seus representantes políticos, como Jair Bolsonaro, militar da reserva e de ultradireita, e Fleury Filho, responsável pelo massacre do Carandiru. Esses senhores e a indústria de armas não estão preocupados com a segurança do povo, a criminalidade ou a violência desenfreada. Querem manter os grandes lucros do setor, que seriam reduzidos com uma vitória do Sim.

Essas empresas exportam em média de 70% a 95% da produção. O Brasil tem cinco grandes empresas de armas e munições: Forjas Taurus, Imbel, CBC, ER Amantino e Amadeo Rossi. A maior, a Taurus, com 85% do mercado nacional, teve um faturamento de R$ 164,8 milhões em 2004. Para Antônio Alves, presidente da Associação Nacional de Proprietários e Comerciantes de Armas, “a única classe que vai deixar de comprar armas é o cidadão civil. Servidores do Exército, Marinha e Aeronáutica e as guardas municipais vão continuar comprando”.

A indústria de armamentos vive como os abutres. Por isso, temos de nacionalizar toda essa indústria e colocá-la sob o controle da classe trabalhadora.

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