A implementação da ALCA levará à total desnacionalização de nossa economia que passará a ser controlada pelas grandes multinacionais dos Estados Unidos. A conseqüência disto será um grande retrocesso industrial no país, com inúmeras falências e ampliação do desemprego. Os ataques aos salários e aos direitos sociais dariam um salto. Haveria a completa privatização dos serviços de educação e saúde e a venda das últimas estatais. O imperialismo ianque controlaria toda a produção de tecnologia, energia, recursos naturais e submeteria o Brasil ao seu controle militar direto.

Nossa soberania já encontra–se bastante comprometida com a aplicação dos planos do FMI que ditam as regras da política econômica. Com a ALCA, este processo daria um salto, nos remetendo a uma nova dominação colonial.

Medidas como a Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe como prioridade orçamentária o pagamento da dívida pública, a independência dos bancos centrais e a dolarização da economia, criariam todo um novo contexto legal e institucional onde os futuros governos e parlamentos nada mais decidiriam sobre a política econômica.

Por tudo isso, a primeira medida de um programa anticapitalista seria ruptura com o imperialismo. A tarefa de libertação nacional hoje mais do que nunca cabe à classe trabalhadora. Por isso devemos lutar para impedir a ALCA e romper com todos os “contratos” e “metas” impostas pelo FMI.