A organização Batay Ouvriyé do Haiti denunciou a tentativa de assassinato de Yannick Etienne, uma de seus principais dirigentes, ao sair de uma negociação de uma fábrica em conflito com a patronal.

Um grupo ligado a um sindicato pelego associado ao governo (CNOHA), atacou Yannick com facas e pedras na zona industrial de Porto Príncipe. O grupo só não a matou porque ela foi resgatada pelos trabalhadores a tempo.

O aprofundamento das lutas levou a uma greve de transportes que parou Porto Príncipe por dois dias a partir de 2 de fevereiro. A luta do povo haitiano é contra o governo Martelly e contra a ocupação da Minustah. Para dar continuidade ao movimento e protestar contra a tentativa de assassinato, Batay Ouvriyé convocou uma mobilização no dia 5 de fevereiro em frente ao Ministério de Finanças.

Uma das reações do governo é a ação de paramilitares contra os militantes sociais, que querem disfarçar como luta entre grupos sindicais. Esse foi o sentido da tentativa de assassinato de Yannick Etiene, uma organizadora sindical de Batay Ouvriyé.

Responsabilizamos o governo Martelly e o comando da Minustah por qualquer atentado no Haiti.