No dia 7 de setembro, São Paulo, assim como diversas cidades no país, foram palco de protestos em defesa da soberania nacional, por uma real independência do Brasil, mostrando que esta data não é de comemoração, mas de luta. O ato na capital paulista reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo a organização. A polícia afirmou que havia cerca de 3 mil pessoas.

Após a missa na catedral da Sé, na qual o arcebispo dom Cláudio Hummes pediu que a população não vote em corruptos, os manifestantes se concentraram na praça e saíram em passeata até o Museu do Ipiranga. A passeata partiu da Sé por volta das 9h e o ato se encerrou no Ipiranga às 13h30, com falas de diversas entidades e apresentações culturais.

O protesto contou com a presença de entidades como a Conlutas, o MST, sem-tetos, sindicatos diversos e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O PSTU esteve presente com sua militância, suas bandeiras e seus candidatos de luta para estas eleições, pela Frente de Esquerda.

Além do tema da corrupção, também foram temas das falas das lideranças presentes questões como o não-pagamento da dívida pública e a anulação da privatização da Vale do Rio Doce. A crise de violência que vive o estado de São Paulo e a incompetência dos governos em relação a isso também foram criticadas. O tema deste ano do Grito dos excluídos foi “Brasil: na força da indignação, sementes da transformação“.