Trabalhadores repudiam tentativa do setor do Comando de Greve ligado à CUT e ao governo de acabar com movimentoAssembléias de funcionários dos Correios realizadas em todo o país neste dia 19 de setembro aprovaram a continuidade da greve. Apesar da tentativa de uma manobra de 4 dos 7 membros do Comando Nacional de Greve em impor uma negociação rebaixada com a direção da ECT para acabar com a paralisação, os trabalhadores da empresa em todo o país rejeitaram por ampla maioria a proposta.

Em São Paulo , os trabalhadores dos Correios reunidos em assembléia na Praça da Sé votaram a continuidade da greve. Os funcionários aprovaram uma contra-proposta a ser apresentada para a empresa de 15% de reajuste imediato, R$ 500,00 de abono e R$ 150,00 de aumento real, além de assistência médica nos moldes do acordo de 2005/2007 e auxílio creche até o 7º ano. Os funcionários exigem também o não desconto dos dias parados e nenhuma punição aos grevistas.

Essa contra-proposta foi defendida pelos 3 membros do Comando Nacional que não concordaram com a tentativa de acabar com a greve a qualquer custo, feita pelos 4 membros ligados à CUT e ao governo federal.

Os funcionários dos Correios de São Paulo, junto com os trabalhadores da empresa de todo o país, mantiveram a greve. Eles reafirmam sua intenção de buscar uma saída negociada, apresentando uma contraproposta, e repudiam qualquer tentativa anti-democrática da cúpula em acabar com a greve sem qualquer consulta às bases.

Na capital paulista, os funcionários dos Correios realizam nova assembléia amanhã, dia 20, às 15 horas na Praça da Sé, de onde sairão em passeata pela Avenida Brigadeiro Luís Antonio, rumo à Avenida Paulista.

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