Nesta terça-feira, dia 3 de junho, a greve dos trabalhadores da obra de modernização e ampliação da Revap, refinaria da Petrobras, em São José dos Campos (SP), entrou em seu 19º dia.

São cerca de 12 mil trabalhadores que estão de braços cruzados, frente à intransigência do consórcio de empreiteiras, responsável pela obra. As empresas se negam a negociar o reajuste salarial, que deveria ter sido dado no mês de maio.

Além de enfrentar os patrões, estes grevistas também tiveram que travar uma batalha junto ao sindicato da categoria. A entidade filiada à CUT nada fez pelos trabalhadores, se colocou contra a greve e tem tentado boicotar o movimento da categoria.

Os trabalhadores votaram em assembléias que o sindicato da Construção Civil (CUT), só poderia participar das negociações se houvesse uma Comissão de Negociação, formada por trabalhadores, para atuar junto com os dirigentes sindicais.

Assim, esta Comissão foi formada por trabalhadores de base que, desde o início, estão à frente da mobilização. O movimento, desde o início, também tem o total apoio da Conlutas e sindicatos da região, como dos Metalúrgicos de São José dos Campos.