A greve dos trabalhadores em educação de Santa Catarina continua e o governo Luiz Henrique (PMDB) endureceu as negociações. Os trabalhadores exigem a incorporação dos dois últimos abonos, eleição direta para diretores, plano de saúde e nenhuma demissão ou terceirização.

A greve já dura mais de um mês. Além de não negociar, o governo estadual cortou o ponto dos trabalhadores. Muitos professores receberam neste mês entre R$ 80 e R$ 100; outros tiveram a folha zerada. “Caiu a máscara do governo do PMDB. Se o governo não repor os dias parados, não haverá reposição das aulas”, afirma a professora Joaninha de Oliveira.

Além disso, o governo veicula mensagens na TV pressionando pelo fim da greve. Em Criciúma, carros de polícia seguiram membros do comando de greve. O movimento promete radicalizar ainda mais suas ações contra mais esses ataques do governo.

Além do fechamento de avenidas no dia 18, os grevistas cercaram a Secretaria do Estado da Educação e lá permaneceram por mais de seis horas. Os grevistas reivindicavam uma audiência com o governador, que se recusou a atendê-los.

No dia 31 de maio, quarta-feira, os trabalhadores realizarão uma assembléia estadual para decidir os rumos do movimento. “Nossa greve já virou referência para os trabalhadores do estado. Sempre que tem algum ataque, alguém diz ‘tem que fazer como os trabalhadores da educação’”, afirma Joaninha.

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