Confete, serpentina, irreverência e muita alegria compõem o carnaval de rua no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas invadem as avenidas, becos e ruas da cidade atrás dos blocos para curtir o reinado de Momo. O carnaval reúne mais de 500 blocos, um símbolo da cultura carioca, espalhados pela cidade.

Grandes ou pequenos, tradicionais ou novatos, que executam marchinhas conhecidas ou sambas próprios, todos percorrem e enchem as ruas da cidade arrastando multidões, sem regras para se divertir ou cordas para separar a população do bloco.

Entretanto, a prefeitura do Rio, sempre de olho no dinheiro, tenta controlar o carnaval do povo. Para desfilar, agora um bloco tem que pedir autorização, garantir infraestrutura própria e colocar logotipo de patrocinadores. Os blocos não cadastrados, independente da quantidade de foliões, não contam com banheiros químicos.
Ainda não se chegou ao estágio dos blocos baianos, mas precisamos ficar alerta, pois se continuar assim em breve é o que a Prefeitura fará. O carnaval é do povo e é livre. A prefeitura precisa é garantir banheiros químicos suficientes, infraestrutura e limpeza urbana, pois o resto o folião sabe fazer.