A capital do Ceará viveu um primeiro semestre de lutas com os operários da construção civil, os rodoviários etc. Agora a Frente de Esquerda (PSOL-PSTU) procura recuperar nas eleições os processos sindicais de meses atrás. O primeiro passo foi a série de visitas às estruturas, com os candidatos e os panfletos. O segundo, um trabalho aos domingos nos bairros operários.

No dia 24, vários ativistas operários ganharam as ruas da Granja Portugal, imenso bairro popular situado na periferia da capital cearense. À frente da caminhada estava o candidato à prefeitura, Renato Roseno (PSOL), e seu vice, o dirigente operário Francisco Gonzaga (PSTU). O próximo passo será o lançamento do comitê operário em defesa da Frente de Esquerda, no dia 4 de setembro.

“Estive na greve com o PSTU e o sindicato, fui ao congresso da Conlutas e agora é só caminhar para frente. Por isso, apoio os candidatos das lutas dos trabalhadores”, disse o operário Edneudo, presente na caminhada. É assim a campanha da Frente de Esquerda em Fortaleza. São os setores mais pobres e explorados da classe que carregam as bandeiras.

Post author Fábio José, de Fortaleza (CE)
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