A recém-fundada Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) entregou oficialmente, no dia 10, a pauta de reivindicações da campanha salarial promovida em alternativa à paralisia da FUP (Federação Única dos Petroleiros). O documento foi protocolado pelos sindicatos do Rio de Janeiro, de Alagoas e Sergipe, do Amapá, Pará e Maranhão, do Litoral Paulista e de São José dos Campos.

A pauta foi aprovada pela base dos petroleiros e reúne reivindicações da chamada Pauta Histórica: a luta contra a repactuação do Plano Petros, o combate às discriminações e a luta pela isonomia, por uma PLR (Participação nos Lucros e Resultados) máxima e linear, dentre outras reivindicações.
Os petroleiros da base da FNP reafirmaram ainda a condição do Sindicato dos Petroleiros de Alagoas e Sergipe como único representante legítimo da categoria na mesa de negociações.

Entre os dias 10 e 5 de setembro, os petroleiros realizaram diversas manifestações pela pauta de reivindicações – no dia 5, engrossam o dia nacional de luta unificado, convocado pela Conlutas.

Derrota da FUP
A FUP e a CUT seguem desesperadas na tentativa de convencer os petroleiros a embarcar na canoa furada da repactuação.

Mas a categoria não está dando ouvidos a essas direções traidoras. Em boletim divulgado pela federação no último dia 31, a FUP reconhece que, em cima do prazo para o trabalhador optar pela repactuação, apenas 20% dos petroleiros haviam seguido o conselho da direção governista e aberto mão de seus direitos no plano de Previdência da categoria.
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