A maioria dos companheiros da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) também achou que a greve deveria ser suspensa, mas houve acordo em denunciar a proposta final da pela empresa como insuficiente e não aceitá-la. Além disso, a FNP denunciou o desrespeito do gerente de recursos humanos da Petrobras com a categoria, ao tentar condicionar a entrega da proposta da empresa à aceitação na mesa, sem consulta às instâncias dos sindicatos, às diretorias, às comissões de base e às assembleias.

“A FNP e os seis sindicatos consideram que essa atitude representa um ataque à autonomia dos sindicatos, das suas diretorias e, sobretudo, das assembleias, que são soberanas”, afirmou uma nota da frente.

Por fim, a FNP orientou as assembleias a votar uma ressalva sobre as punições, exigindo que “nenhum(a) empregado(a) próprio ou terceirizado participante do movimento grevista, no período de 22 de março até seu final, será advertido, suspenso, demitido, dispensado de suas funções, preterido para fins de progressão funcional ou sofrer qualquer tipo de perseguição pelo exercício do direito constitucional de greve”.

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