FNP foi formada em agosto, motivada pela traição dos governistas durante o congresso da categoriaA Frente Nacional dos Petroleiros surgiu como alternativa à governista FUP, que atua hoje com correia de transmissão dos interesses do governo e da direção da Petrobras na categoria. A FNP teve seu primeiro impulso quando diversos delegados abandonaram o último congresso da FUP.

O racha teve como principal mote a proposta de “Repactuação” da Previdência dos petroleiros. Os governistas se recusaram a levar a proposta para as assembléias de base, querendo impor a medida de forma autoritária, a mando do governo. Os delegados que se recusaram a tomar parte desse ataque saíram do congresso e iniciaram a formação de uma alternativa.

Fundada no último 16 de agosto, a frente reúne sindicatos e oposições. Integram a frente os petroleiros dos sindipetros do Rio de Janeiro, Sergipe/Alagoas, São José dos Campos, Litoral Paulista, Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá. No próprio ano de formação, a FNP impulsiona uma campanha salarial reivindicatória independente da FUP.

O Bloco Alternativo Sindical de Esquerda (Base) apoiou desde o início a construção da FNP e defende ainda a ruptura dos sindicatos de petroleiros da CUT.

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