Durante os dias 20 e 22 de novembro, o Fórum Econômico Mundial realizou o “Latin America Bussiness Summit“, no hotel Sofitel, em Copacabana. O Comitê Rio do Fórum Social Mundial – antagonista ao Fórum Econômico Mundial – promoveu um protesto contra a presença do pessoal de Davos no Rio de Janeiro.

O ato começou às 10 horas, em frente ao Hotel Sofitel, no Posto 6, Copacabana. Cerca de 100 pessoas, entre ativistas de movimentos como o MST, Comitê do Fórum Social Mundial, Consulta Popular, e militantes do PSTU e do PCdoB estiveram no local com faixas e cartazes. Em frente ao hotel, um carro de som denunciava o Fórum Econômico Mundial e o encontro que estava sendo realizado ali e cuja inscrição custava apenas US$ 3.500, isto é, cerca de 13 mil reais.

A manifestação chamou a atenção da população que aproveitava a praia no feriado de Zumbi e até mesmo de hóspedes do hotel. A atriz francesa e ex-militante comunista
Ariane Ascarite estava na cidade para divulgar um filme e parou para apoiar o protesto. Ascarite, que nas eleições francesas votou na trotquista Arlette Laguiler (Lutte Ouvriére) para a presidência, fez questão de tirar fotos ao lado dos manifestantes e pediu para que esta fosse publicada na matéria sobre o seu filme, no jornal “O Globo“.

O protesto foi importante para denunciar o cárater do evento que, entre outras coisas, debateu as perspctivas do mercado no Governo Lula. O Fórum Econômico Mundial tem cumprido, desde 1971, um papel estratégico na formulação
do pensamento dos que promovem e defendem as políticas neoliberais em todo o
mundo. Sua base organizacional é uma fundação suíça que funciona como consultora da ONU e é financiada por mais de mil empresas multinacionais.