Nestas eleições, a capital do Ceará terá dez candidatos concorrendo à prefeitura. Em meio à falsa polarização entre os campos burgueses, a candidatura de Gonzaga vem fazendo a diferença. De perfil operário e em defesa de um programa socialista, sua campanha tem movimentado locais de trabalho, bairros de periferia, além de já ter conseguido conquistar um importante grupo de apoiadores, que se fazem presente, semanalmente, nas atividades de debate e formação, realizadas no comitê de campanha do partido.

Pedreiro de profissão, Gonzaga tem feito visitas aos canteiros de obras para falar sobre a importância de participar ativamente nessa campanha. “O canteiro de obra é um retrato da nossa sociedade: nele tem mãe de família que trabalha e não tem creche para deixar seus filhos; tem trabalhador que não consegue uma consulta no posto de saúde; que não consegue educar seus filhos”, explica.
A campanha também ganhou as ruas do bairro onde Gonzaga mora, a Granja Portugal. Lá, além do bandeiraço e distribuição de panfletos, o operário pode conversar com moradores e feirantes, além de ouvir as reclamações sobre o abandono da população pobre.

“Conheço bem a realidade dos trabalhadores e da juventude daqui. Nada mais justo, então que conversar com essas pessoas e apresentar a elas um programa de governo construído por trabalhadores e para os trabalhadores”, afirma o operário.

Comitê de campanha
Transformada em comitê de campanha, a sede do PSTU na capital cearense a cada dia ganha mais vida e movimento. Além das já tradicionais reuniões, o espaço tem servido para o debate sobre temas do programa de governo. “A proposta é apresentar nosso programa socialista para os apoiadores e trazer novos companheiros para o nosso partido”, diz Gonzaga.

O “Bate Papo com Gonzaga”, atividade que acontece semanalmente, além de reunir um bom número de militantes e apoiadores da campanha, tem servido também para preparar o seminário de programa marcado para 28 de julho. Da programação do seminário devem participar, além da militância do partido, ativistas dos movimentos sociais e intelectuais comprometidos com a causa.

“Estamos cadastrando os apoiadores e marcando atividades nos bairros e locais de trabalho. Queremos construir uma rede de apoiadores e que parte desses companheiros se filie ao nosso partido. É assim que a nossa campanha é construída”, afirma Gonzaga.

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