Os trabalhadores estão fazendo sua experiência com a flexibilização dos direitos e percebendo que, apesar do atual discurso da Força Sindical e da CUT, ela não gera empregos. No ABC, por exemplo, foram impostas as câmaras setoriais, o banco de horas e a redução de salários e da jornada. Hoje, dos 40 mil trabalhadores da Volkswagen dos anos 80, restam apenas 10 mil, com salário 15% menor. Em 1991 o ABC contava com 196 mil metalúrgicos, hoje são 100 mil.

Isso sem falar no aumento do número de trabalhadores que apresentam lesões ocasionadas por excesso de trabalho. Estima-se que pelo menos 30% dos trabalhadores tenham lesões.

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