Os trabalhadores ferroviários do Piauí retornaram ao trabalho após conseguirem negociar a readmissão dos trabalhadores demitidos e ainda agendar uma negociação com a empresa em cima da pauta econômica para o próximo dia 2 de setembro. Eles ficaram 16 dias com suas atividades paralisadas.

A categoria reivindica um reajuste salarial de 8%. Com isso, o piso salarial passaria dos atuais R$415 para R$580. Somado a isto, os trabalhadores querem diária de R$30, ticket-alimentação de R$360 e auxílio-creche de R$180, que já foi aprovado em dissídio econômico anterior pelo TRT.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários no Piauí, Claudionor Ferreira, diz que, caso os trabalhadores não entrem em acordo com a empresa na próxima semana, a greve poderá ser retomada.

“Conseguimos fazer com que os 15 trabalhadores fossem readmitidos, já que os outros cinco já estão trabalhando em outras empresas, mas ainda vamos discutir a pauta econômica, que é a questão salarial. Caso a proposta da empresa não seja favorável, iremos retomar o movimento”, afirmou Ferreira.

A Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e o PSTU estiveram nos principais embates da categoria e reafirmaram, em assembléia dos ferroviários, realizada no dia 29 de agosto, que a categoria pode contar com o apoio das duas organizações caso deflagrem nova greve.

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