Depois de passar por cima da decisão da plenária da categoria ao suspender a greve do dia 10 de maio, deixando oito universidades que já estavam paralisadas sozinhas, a maioria da direção FASUBRA (Tribo, CSC/PCdoB e CSD/DS) completou sua política de desmonte. Na última plenária, defenderam a não adesão à greve e indicaram para quem estava paralisado o retorno ao trabalho. Também aceitaram o prazo que o governo exige para apresentar o projeto de lei que trata da carreira para os técnico-administrativos. Chegaram ao ponto de responsabilizar funcionários que estavam em greve por possíveis problemas nesta negociação rebaixada que, obviamente, não inclui a recomposição das perdas e nem o Plano de Cargo Único exigidos pelo movimento.
O governo continua enrolando e as direções vacilando. Sequer as informações sobre o que está sendo negociado a categoria têm. Na verdade, a direção da CUT e a maioria da Fasubra, defendem o governo Lula, por isso, estão traindo as reivindicações da categoria.

A Fasubra precisa de uma nova direção, que não jogue no lixo a disposição e a história de luta dos servidores em troca de migalhas oferecidas pelo governo.

Post author Simone Silva, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (SIN
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