Evento reuniu cerca de 600 ativistas da esquerda socialista de vários países
Dirceu Travesso

Dirceu Travesso, representando a Conlutas, convidou integrantes para congressos de junho no Brasil, da Conlutas e da UnificaçãoCerca de 700 ativistas participaram neste final de semana das atividades do Outro Davos, realizado na cidade de Basileia, na Suíça. Participaram mais de 600 suíços, ativistas e dirigentes sindicais e representantes de movimentos sociais da Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Áustria, além do Brasil, da Bolívia e dos Estados Unidos.

Os debates abordaram a crise econômica imperialista e a necessidade da organização de um novo sindicalismo e movimentos sociais capazes de combater os ataques contra os trabalhadores e setores explorados e oprimidos em todo o mundo. As várias experiências apontavam em direção ao resgate de um programa classista, da democracia operária e de conceber novas formas de organização que possam se opor a maioria das organizações sindicais e populares que hoje falam em nome dos trabalhadores, mas se transformaram em importantes cogestores da crise capitalista.

Do Brasil, participaram, em nome da Conlutas, Dirceu Travesso; o sociólogo e professor da Unicamp, Ricardo Antunes, também consultor do jornal Brasil de Fato, que debateu a centralidade da classe trabalhadora para uma resposta coerente a crise, além da professora da UFSC, Claudia Nogueira, que participou da mesa sobre a luta das mulheres contra a opressão e a exploração.

Em nome da Conlutas e da Coordenação do Congresso de Unificação, Dirceu convidou a todos a virem assistir e participar ao Congresso da Conlutas e do Congresso de Unificação que acontecerão no início de junho.

A participação de importantes dirigentes sindicais de setores da esquerda sindical como o delegado da FIOM Italia, Matteo Beretta; o representante do SUD-Rail Franca, Christian Matheux e do delegado da IG-Metal Mercedez Benz da Alemanha, Tom Adler, abriram a possibilidade de discutir a preparação de uma reunião entre setores da esquerda sindical de diversos paises no segundo semestre deste ano. A proposta é debater as diferentes experiências, um programa de luta e campanhas e iniciativas que possibilitem o início de um trabalho conjunto mais permanente.