As novas diretrizes de política externa divulgadas pelo governo Bush afirmam que os Estados Unidos se arrogam o direito de intervenção em todos os pontos do planeta em que considerem seus interesses ameaçados. E esses podem ser desde a garantia das riquezas minerais até a segurança do sistema financeiro, ou seja, garantir que os países da periferia continuem a aceitar a abertura comercial, o saque de suas riquezas e/ou a exploração de sua população em benefício de um punhado de multinacionais e megagrupos financeiros de Wall Street. G. W. Bush apresentou ao Congresso dos EUA um texto de onde retiramos o seguinte trecho:
“A estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos se baseia em um internacionalismo americano distinto que reflete a união de nossos valores e nossos interesses nacionais. O objetivo desta estratégia é ajudar a criar um mundo não somente justo mas também melhor. Nossas metas no caminho do progresso são claras: liberdade política e econômica, relações pacíficas com os outros Estados e respeito à dignidade humana. E este caminho não é só americano, ele está aberto para todos”. Entre esses “valores universais” e “interesses nacionais” incluem-se o livre comércio e a propriedade privada.
Post author José Weil,
da revista Marxismo Vivo
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