Estudantes
Movimento Passe Livre

A ação é um protesto contra o aumento abusivo das tarifas de transporte na cidade; eles exigem uma reunião de negociação com o ExecutivoEstava marcada para esta quinta-feira uma reunião com o secretário adjunto de Transportes de São Paulo, Pedro Luiz de Brito Machado, que não aconteceu. Uma comissão foi à Secretaria Municipal de Transportes e perdeu seu tempo, pois o secretário não apareceu.

Questionado, o secretário afirmou que não está em questão nenhuma negociação sobre o valor das tarifas. Diante da má-vontade do Poder Executivo, seis estudantes se acorrentaram nas catracas de acesso da Prefeitura, no centro da capital. Eles prometem ficar lá até que o movimento seja recebido.

O transporte em São Paulo é o mais caro do país. Em janeiro, a tarifa de ônibus foi de R$ 2,70 para R$ 3. Esse aumento é superior à inflação e ao reajuste do salário mínimo. O metrô também aumentou no último fim-de-semana: de R$ 2,65, passou a custar R$ 2,90.

“Ontem mesmo os deputados aprovaram um salário mínimo miserável, de R$ 545. Como o trabalhador vai pagar um aumento desses, de mais de 10%? Mas o Kassab não está interessado nisso, só tem interesse em garantir o lucro das empresas que depois vão dar dinheiro pra sua campanha”, disse Bruno Machion, representante da Assembleia Nacional de Estudantes Livre (ANEL).

Está marcado para esta quinta, às 17h, o sexto grande ato contra o aumento. Em manifestações anteriores, houve repressão violenta da polícia.

A organização do protesto está pedindo a todos e todas que puderem para chegar antes. A concentração será em frente à Prefeitura.

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