No dia 10 de março aconteceu no auditório do jornal O Globo um debate sobre a Reforma Universitária, onde estavam presentes o ministro da Educação – Tarso Genro, o presidente da UNE, Gustavo Petta, o reitor da Universidade Castelo Branco, Paulo Alcântara e o reitor da UFRJ – Aloísio Teixeira. Cerca de 50 estudantes, da Coordenação de Luta dos Estudantes (Conlute) foram impedidos de entrar para denunciar a Reforma Universitária e o papel nefasto da UNE.

A organização do debate fracassou na tentativa de fechar a porta para que o protesto não fosse ouvido dentro do plenário. O grupo conseguiu manter as portas abertas, o que gerou uma grande revolta dos estudantes que estavam dentro do plenário, quando souberam que, mesmo com convites, estudantes foram impedidos de entrar. A Conlute denunciou a reforma Universitária, o ProUni e a cumplicidade do MEC em manter o atual diretor à frente da Faculdade de Direito da UFRJ.

A manifestação conseguiu atrair a população, a imprensa e diversos estudantes, que logo após o ato vieram convocar a Conlute para comparecerem em suas universidades. O auge da manifestação foi na saída dos burocratas da UNE, quando, aos gritos de “Reforma vem, a UNE some. E já não fala em noso nome“, os estudantes queimaram a bandeira da UNE.