`fotoDia 14 de Agosto. Há exatos 15 anos era concretizada a encampação da então Universidade de Bauru pela Unesp. No entanto, a mudança de nome não caracterizou a mudança do caráter da universidade, pois os parcos investimentos na unidade não garantiram que esta se transformasse efetivamente em uma universidade pública, com o acesso garantido a todos os alunos.

`fotoA direção do campus de Bauru realizou uma solenidade para comemorar a data e “convocou” todos os membros dos conselhos, tal como os DA’s e os CA’s. O movimento estudantil da Unesp não poderia recusar convocação tão solene e compareceu em peso no evento. Porém, a exigida “roupa de gala” foi trocada por camisas pretas e a entrada se deu num cortejo fúnebre. Os estudantes velaram um caixão que representava os 15 anos da falta de uma política de assistência estudantil e a exclusão que isso provoca.

`fotoNa platéia estavam representantes de diversos campi, que, atônitos, testemunharam a manifestação silenciosa dos alunos. Após a abertura oficial da solenidade, os estudantes entraram lentamente. Com faixas e cartazes denunciando o descaso com a universidade, um caixão foi postado em frente da platéia. Após a retirada dos estudantes, as faixas foram afixadas em frente ao palco, o que exigia que todos os presentes olhassem para elas durante toda a solenidade. O cinismo e hipocrisia da festa ganharam, desta forma, cores de realidade.

Ocupação
A ocupação por moradia estudantil completa 112 dias. Após a aprovação da entrada de pauta pelo Conselho Universitário, a votação decisiva foi marcada para o próximo dia 28 em local ainda não definido.

Reforma
Assembléia realizada no mesmo dia deliberou paralisação dias 13 e 14 contra a Reforma da Previdência. Funcionários e docentes da unidade estão em estado de greve e devem participar da manifestação anti-reforma em Brasília na próxima semana. Os campus de Assis e Marília já estão parados.

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