Nesse dia 6 de outubro, pela manhã, foi realizado um grande ato contra a corrupção e a política econômica do governo Lula, que faz parte do calendário da Conlutas e que teve a participação de trabalhadores sem-teto, servidores em greve do CEFET, estudantes universitários e secundaristas.

O pontapé inicial da manifestação começou com os estudantes secundaristas e universitários, que foram até a porta da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) dizer não ao aumento de passagem e reivindicar o passe-livre estudantil. Contra o reajuste, que está na iminência de ser votado, os estudantes cantaram: ” Esse aumento, não pago não! Porque meu pai não recebe o mensalão”.

No caminho, os estudantes haviam encontrado com os servidores da Universidade Federal de Goiás (UFG) que faziam uma assembléia de sua greve. Em frente ao Hospital das Clínicas, uma salva de palmas mútuas, pela disposição de mobilização e luta de ambos, marcou o encontro.

Terminado o ato em frente à CMTC, os estudantes seguiram até a sede dos Correios da Praça Cívica. Bloquearam a Avenida Tocantins por alguns minutos, sentando no chão, e depois se unificaram com trabalhadores sem-teto, grevistas da educação federal, sindicalistas e muitos outros.

Da Praça Cívica, a manifestação seguiu pela Avenida Goiás e Avenida Anhanguera, no Centro de Goiânia, onde os manifestantes gritavam: “Ô Lula! Você Sabia! Marcos Valério é o seu PC Farias!”. A passeata ainda encontrou com os bancários da CEF, em seu primeiro dia de greve, e novamente a saudação foi mútua, mostrando que a temperatura das lutas está crescendo nesses tempos de mensalões.

O protesto contou com a participação de diversas entidades, como STIUEG, ANDES/SN, SINTEFGO, DCE-UFG, SINDCEFET, Grêmios do Colégio Pré-Universitário e do Colégio Villa Lobos, além do Movimento Terra e Liberdade (MTL), do PSTU, P-SOL e do PCB.

Durante a passeata, era notório trabalhadores nas lojas, ambulantes, homens, mulheres e crianças nas calçadas dando o seu apoio à manifestação e muitos aderindo ao protesto! A passeata teve seu encerramento com um ato público na porta do Banco Rural, grande símbolo da corrupção no país e do PT.