Com mais de 1.700 estudantes, ocorreu uma das maiores assembléias da história da USP, que votou por greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira, 17. A principal pauta da greve é a derrubada dos decretos do governador José Serra. A pauta incorpora, ainda, as demandas específicas e a luta contra a reforma universitária do governo Lula.

A dinâmica do movimento é de fortalecimento. Nesta quarta, 16, os funcionários da USP entraram em greve também. Os professores aprovaram um indicativo de greve para o dia 23.

Já a ocupação da reitoria da USP prossegue sob a ameaça de um pedido de reintegração de posse deferido pela justiça. Alguns ativistas já são alvos de processos. É imprescindível, nesse momento delicado, total apoio à ocupação, que se demonstrou como um importante mecanismo de luta e de mobilização.

A adesão dos estudantes à greve é crescente. Da mesma forma, aumenta o número de cursos que votam a realização da greve. As demais universidades paulistas já têm suas assembléias marcadas. Na da USP, decidiu-se, também, fazer, no dia 23 de maio – dia Nacional de Mobilização – um dia central de luta. Os estudantes decidiram se somar a um ato unificado com os trabalhadores e demais setores neste dia.

Abaixo os decretos do governador José Serra!
Pela greve unificada das estaduais.
Total apoio à ocupação da reitoria da USP.
Abaixo a Reforma Universitária de Lula!