A juventude não parte sozinha para a luta. A recente greve dos operários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a crise nas Forças Armadas com a luta dos controladores de vôo, as paralisações dos metroviários em São Paulo e a retomada das ocupações de terra apontam para uma unificação dos movimentos sociais. A Conlutas, enfim, encontra sua vocação. O crescimento do sentimento classista entre os estudantes é uma realidade.

Não por acaso, a Plenária Nacional em Defesa da Universidade Pública, ocorrida dia 16 de junho na USP, votou um calendário no qual está marcada para agosto uma semana de atividades junto aos movimentos sociais do campo e da cidade dentro das universidades. A idéia é abrir as instituições a seus verdadeiros donos.

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