`FotoCom duas filhas e um companheiro que vive de “bico”, Fátima Aparecida dos Santos Caetano, 36 anos, sobrevive com um salário mínimo da pensão do ex-marido, já falecido. Ela chama o aumento de R$ 20, que irá receber a partir deste mês, de “nada”.

“Eu vou dizer a verdade. Esse dinheiro não dá pra nada. A gente pensava que a situação ia melhorar, mas o que aumentou foi só o desemprego. A vida aqui é muito difícil. Já tive que bater de porta em porta pra ter comida pras minhas filhas”, contou Fátima.

Ela faz parte das centenas de famílias que estão da Ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos (SP).

Antes de ir à luta por um teto pra ela e sua família, Fátima morava em um porão na casa da irmã. “O que eu recebo não dá nem pra comer, quanto mais pra pagar aluguel, agente passa muito aperto nessa vida e esses políticos só prometem, prometem, mas esquecem da gente depois que estão lá”, ressaltou.

Post author Jocilene Chagas, de São José dos Campos (SP)
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