Enquanto centenas de estudantes de todo o país se organizam para participar do Encontro Nacional contra a reforma Universitária, as correntes da chamada esquerda petista (Articulação de Esquerda e Força Socialista) e a Esquerda Socialista e Democrática (Novo Partido) preferem combatê-lo.

O argumento central é que este seria um encontro “do PSTU”, portanto, “divisionista”.
Na verdade, desde o início da preparação do encontro, esses companheiros foram procurados e utilizaram argumentos para inviabilizá-lo. Houve questionamento do local, da data e a defesa de um “seminário” e não um “encontro”. Alguns argumentaram que não poderia ser algo “contra o governo” (no caso da esquerda petista) etc. Como conseqüência, acabaram desistindo de participar do encontro e passaram a atacá-lo nas universidades.

O que está por trás disso é a tentativa de evitar que o encontro crie uma unidade entre os setores de oposição na UNE, o que prejudicaria o projeto de construção de um “Novo Partido”, sem o PSTU, no movimento estudantil; e se chocaria com o governo e com a UNE, o que a direção da esquerda petista não quer.

Mesmo assim, mantemos a nossa posição de realizar um encontro aberto a todos, independentemente das diferenças. Nosso objetivo é organizar e fortalecer a luta contra a reforma.

Post author Hermano Melo, da direção da Juventude do PSTU
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